segunda-feira, 29 de junho de 2015

Desenvolvimento do Ser

Uma vez, em um debate desses muitos por aí, chegamos mutuamente sobre o assunto do desenvolvimento pessoal/intelectual do ser humano, a conclusão foi assombrosa, que todos os dias nós sofremos pequenas crises de quebra de paradigmas e rumamos em sentido ao nosso desenvolvimento. Todo o ser humano a se sentir desconfortável com a realidade em que vive, sabe que ali não é o seu lugar, talvez, nunca o foi. Porém, seu instinto de autodefesa o mantém ali parado, sobrevivendo tentando nutrir um anseio social imposto pelo próprio meio que ele está inserido. 

Imagem humorística da Evolução
Quanto mais tempo você fica nutrindo um sonho que não é em essência o seu, você fortifica e percebe que de certo modo está no sonho errado. A cada dia vives numa realidade paralela, mais descobre-se e quebra-se paradigmas que ali não é o meu lugar natural. A cada dia se intensifica que a realidade está no âmbito diferente do que você se encontra. Por exemplo, no meu caso estou mais para a FILOSOFIA DA CIÊNCIA e não no âmbito científico exato. Mais FILOSOFIA, menos cálculos. E a cada dia rumo mais e mais ao lado da filosofia.

E, o tempo que você luta por sonhos errados foram perdidos? por que continuo ali então? Certamente que não foram anos perdidos, foram anos em desenvolvimento em crescimento intelectual do qual ninguém pode tirar de ti o que você aprendeu e/ou vivenciou, isso moldou teu ser, e ajudou você a se auto lapidar. E, de fato você tem garantia de que o lado que você está querendo vai ser o melhor? Não! você não tem nenhuma garantia. Mas, o simples fato de você querer e lutar por si para chegar a tal lugar vale a pena a caminhada, por que o que é do ser humano senão uma luta constante por conhecimento e chegar ao "desconhecido"?

Nestes vários paradigmas da vida, você tem basicamente algumas opções: Permanece no sonho que você está mesmo tendo ciência de que o mesmo não é tão justo à você. Permanece nele por que é uma "obrigação" sistemática de vários fatores. Ou, aceita que você está sonhando uma ilusão e vai em busca de tentar sonhar aquilo que melhor te satisfaz naquele momento.

Se você não gosta da realidade em que vive, tente mudá-la, lute pelo que você acha que é certo. Nutra seu anseio humano pelo desenvolvimento.

domingo, 21 de junho de 2015

Ciência e a Filosofia

A ciência jamais buscou a essência das coisas, jamais tentou explicar elas, apenas buscou descrever os fenômenos os quais chamamos de "realidade" e/ou naturais;

Cabe à Filosofia e a Filosofia da ciência buscar explicar essencialmente o funcionamento da ciência e suas relações. esta primeira e buscar esclarecer-nos de uma maneira geral sobre o existencialismo, a segunda, ajuda compreender a ciência através do ceticismo e sua via de regra fundamental que é a dúvida assim dando um entendimento humano para todo o processo científico e buscar as limitações da ciência.

Nesse aspecto, podemos entender a filosofia como uma "ciência primeira" assim sendo, uma ciência que sempre existirá e acompanhará a humanidade enquanto houver humanidade, pois ela sempre estará a revisar de maneira cética tudo o que para nós é "verdade", na qual em sua função de Filosofia da Ciência ela vai ajudar com embasamento filosófico o desenvolvimento da ciência. A ciência não pode viver sem filosofia, do contrário a filosofia pode viver sem ciência. A Ciência e Filosofia em suas abordagens sobre o mundo natural são indistinguíveis pois ambas estão entrelaçadas na tentativa da compreensão da natureza.

Por isso, penso eu, que é incoerente separar a filosofia da ciência, a visão filosófica e humanista está entrelaçada em todo o processo histórico da ciência e devemos garantir que quem estuda ciências tenha real noção de que ambas são essencialmente irmãs, principalmente a física, pois ela teve sua origem na Filosofia Natural, com Thales de Mileto.

Há sempre um encontro entre Humanas e Ciências Naturais.

Qual sua opinião sobre o tema?

domingo, 14 de junho de 2015

Pensamento comercial D-M-D ou M-D-M?

QUAL SEU PENSAMENTO COMERCIAL? D-M-D OU M-D-M? OU OUTRA?
(Reflexão minha antes da citação e depois da citação).
 
A organização comercial vigente, não só no comércio mas nas pessoas que integram o sistema atual mostram seu objetivo na relação D-M-D (Ter dinheiro, para comprar uma Mercadoria e ter mais Dinheiro). Embora a grande massa da população não consiga exatamente aplicar esta razão por não ter dinheiro no início do processo nem tampouco é dono dos meios de produção. Numa outra visão que não é vigente em nossa sociedade a organização seria M-D-M (Ter mercadoria, conseguir dinheiro, para ter outra Mercadoria) assim, garantindo as necessidades pessoais e humanas de ter acesso aos bens de consumo, como ultimo fator à mercadoria em si e não o dinheiro. Que tal ler a citação e ver qual visão você tem?

"Na forma M-D-M, vender para comprar, em que o valor de uso e, portanto, a satisfação das necessidades é o fim último, não se encontra imediatamente na forma e mesma a condição de sua renovação, depois de transcorrido o processo. Por meio do dinheiro, a mercadoria foi trocada por outra mercadoria que, agora como valor de uso, sai do mercado. Com isso, o movimento está no fim.
Ao contrário na forma D-M-D, já está contido na simples forma de seu movimento que não há fim no movimento, como o dinheiro - a riqueza abstrata, o valor de troca - é o ponto de partidado movimento, e a sua multiplicação é a finalidade - pois o resultado e o ponto de partida são qualitativamente a mesma coisa, a saber, uma quantia de dinheiro ou de valor na qual, tal como no início do processo, sua limitação quantitativa reaparece como barreira a seu conceito universal - , pois o valor de troca ou o dinheiro corresponde tanto mais a seu conceito quanto a sua quantidade é aumentada - (o dinheiro como tal é intercambiável com todas as riquezas, todas as mercadorias, mas a medida em que ele é intercambiável depende de sua própria medida ou grandeza de valor) - a autovalorização permanece atividade necessária tanto para o dinheiro que sai do processo, quanto para aquele que o inaugurou - assim, como o fim do movimento, também já está dado o princípio de seu recomeço. Ele chega novamente ao fim como aquilo que era no início, como pressuposto do mesmo movimento sob a mesma forma. Isso é o que esse movimento tem em comum com o entesouramento: essa absoluta pulsão de enriquecimento, de apoderar-se da riqueza em sua forma geral." MARX, Karl: Zur Kritik Der Politischen Ökonomie. 1861-1863.


Ao que me parece, a visão D-M-D é um ciclo vicioso inacabável, que transforma o objetivo humano em objetivo financeiro, no qual você sempre está lutando por ter algo que seu valor é subjetivo, um valor abstrato no qual não representa as necessidades humanas imediatas, já que o objetivo inicial é o objetivo final, ou seja, o dinheiro. Transformando toda e qualquer relação em interesse financeiro. O qual você troca a essência humana por moeda, que é intercambiável e com valor de troca inconstante. Já a visão M-D-M nos aproxima do pensamento essencialista, na qual o motor é o bem-estar, é o satisfazer as necessidades humanas e pessoais, algo não obcecado por um valor abstrato nem intercambiável, o qual vai representar valor de uso não valor de trocas. Embora, para ter um modelo M-D-M temos de ter consciência da essência para não querermos mercadorias por tê-las, ou seja, não ter a visão D-M-D distorcida dentro de outro processo totalmente oposto.


Opinioes & Opiniões 3

Após alguns anos, retorno para redigir um terceiro texto sobre Opiniões. O que me motivou foi uma série de interações que tive na internet, ...