Aqui consta duas pequenas reflexões, a primeira só trará perguntas e não respostas. A segunda, apenas apontará a um pensamento reflexivo sobre nossa concepção do mundo, de maneira existencialista. A vinculação da imagem de Matrix não é apenas coincidência, aliás, a trilogia Matrix levanta questões filosóficas muito pertinentes.
JORNADA EXISTENCIAL
Parece-me correto afirmar que o ser humano, conforme exista, acumula experiências que marcam sua jornada existencial e influencia diretamente na sua formação moral/ética.
Se somos produtos de nossas experiências — sejam de qual natureza for; Social, Psíquica, Biológica... etc. Então nosso julgamento de bom e mau, certo e errado e etc... juntamente do abstração sobre a própria existência e o convívio social faz parte necessária destas experiências, específicas já vividas? Se tivéssemos experiências totalmente diferentes, nosso modo de perceber/ponderar/julgar o mundo seria radicalmente alterado?
Em qual ponto das formas do ser humano perceber sua existência são realmente próprias, abstraídas ou simplesmente reproduzidas, de forma alienada? E afinal, o que é consciência?
CONTINUIDADE DE PROGRAMA
Estamos tão acostumados com a ideia de viver numa continuidade de programa, alienados, que quase nunca percebemos os detalhes e a graciosidade da vida. Parece que em nossa arrogância, nós humanos, ignoramos toda a natureza ao nosso redor, a ponto de não apreciar o belo voo de uma borboleta, por exemplo. Parece que somos convencidos a conceber o mundo unicamente através da lógica consumista, assim alimentando um pensamento que nos faz esquecer que não somos únicos, tampouco superiores a nenhuma outra espécie, apenas temos sorte de poder refletir sobre a existência, nesta jornada evolutiva.
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