sábado, 14 de setembro de 2024

Setembro Amarelo

 


Quando se trata de saúde é muito mais fácil imaginarmos situações relacionadas a saúde física. Procuramos médicos para auxiliar-nos nesse sentido. E, muitas vezes nesse pensamento "esquecemos" a saúde mental.

Tão importante quanto a saúde física, senão mais, é a saúde mental. Pense nisso!

Normalmente fazemos visitas anuais (rotina) a um Clinico Geral para acompanhamento e ninguém vê isso como sendo algo ruim. Mas, quando se trata de procurar ajuda psicológica muitos tem preconceito, associando como "loucura". Deveríamos ter o mesmo tratamento que os aspectos biológicos quando se trata questões neurológicas e psicológicas, assim como cuidamos do "corpo", não deveríamos esquecer da "mente", até porque a mente não é só algo que "controla o corpo", mas é o conjunto corpo/mente, cientistas sérios sabem que somos seres biopsicossociais, para estarmos bem precisa do conjunto funcionando bem.

Está tudo bem precisar de ajuda psicológica, ainda mais diante do modo de organização social que vivemos, que promove a exaustão como se fosse algo positivo.

Se precisar, busque ajuda! Seja corajoso! #SetembroAmarelo


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Opinioes & Opiniões 3

Após alguns anos, retorno para redigir um terceiro texto sobre Opiniões. O que me motivou foi uma série de interações que tive na internet, após retomar a divulgação de pensamentos e de ciência. Neste momento, enquanto escrevo este parágrafo introdutório, releio ambos os textos citados para evitar repetições e criar um cenário para aprofundar o debate.


No primeiro texto, abordei como as pessoas passaram a expor suas opiniões políticas (ou debate-las) sem o mínimo de bom senso e conhecimento. Desde então, muitos eventos marcantes ocorreram no cenário político nacional, como o impeachment da primeira presidente mulher do país, o acirramento do extremismo de ideias, a eleição de um representante da extrema direita em 2018 e a intensificação do ódio e preconceito político. O embate ideológico/político mencionado no primeiro texto intensificou-se. 

O trecho "o empecilho disto tudo é quando expressamos opiniões errôneas como se fossem verdades" (FERRARI, 2015a) tornou-se praticamente o paradigma do que se sucederia com as fake news e a desinformação, propagadas por muitos a fim de acirrar os ânimos políticos. 

No entanto, parece que esse cenário não mudou muito, especialmente no sentido de a maioria das pessoas basear suas opiniões superficialmente, sobretudo quando afirmam saber aquilo que desconhecem. Constituiu-se uma realidade de ilusão de conhecimento. A terceira parte dessa reflexão surge de uma situação que observo recorrentemente: pessoas apregoando terem conhecimento sobre algo e falando com tamanha "propriedade", quando uma simples pesquisa (criteriosa e cética) seria suficiente para constatar que esses indivíduos "portadores da sabedoria" estão disseminando informações infundadas. Mas o que parece mais importante para muitos é a imagem de serem detentoras do conhecimento, mesmo sem terem lido uma contracapa do livro que criticam.

É possível questionar se a frequência com que se expressa conhecimento não é inversamente proporcional ao conhecimento efetivo. A maioria que a maioria que possui conhecimento elabora, pensa, revisa, antes de sair proclamando ser "possuidor da verdade", enquanto os mais próximos à desinformação saem apressadamente para proclamar aquilo que acham saber.

Minha opinião atualmente não diverge muito do que foi apresentado no segundo texto (2015b), continuo buscando consolidar minhas expressões com o mais alto critério, e ao reler tanto o primeiro quanto o segundo texto, notei erros de português (inclusive neste atual, também pode conter, a autocrítica sempre deve estar ativa). Autocrítica que muitas vezes os "paladinos da verdade" parecem não ter.

O alerta que deve ser recorrente é: devemos constantemente revisar as informações que chegam até nós, nutrindo o hábito da leitura e da investigação cética para não ficarmos a mercê de possíveis charlatões políticos, religiosos, coaches (que estão na moda agora) ou de qualquer outra ordem. Pois, para além de possíveis danos econômicos, podem nos causar danos psicológicos. 

Você já pensou sobre suas opiniões e como as construiu? Acha que está apenas reproduzindo algo ideologicamente ou possui bases sólidas? Como tem certeza de que o que pensa é correto? Entre no debate e expresse sua opinião.

REFERÊNCIAS 

FERRARI, Douglas. Opiniões & Opiniões. 2015a. Disponível em: <https://debatecontinuado.blogspot.com/2015/12/opinioes-opinioes.html> Acesso em 13 de Fevereiro de 2024.

FERRARI, Douglas. Opiniões & Opiniões 2. 2015b. Disponível em: <https://debatecontinuado.blogspot.com/2015/12/opinioes-opinioes-2.html> Acesso em 13 de Fevereiro de 2024.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Douglas Ferrari - Dando Voz Ao Conhecimento


Em primeiro momento é necessário destacar que este texto não se trata de uma redação, tampouco tem a pretensão de ser acadêmico. O objetivo é retomar as escritas neste blog e explicar os novos rumos que estou a tomar, que agora torna-se blog do projeto (marca) Douglas Ferrari - Dando Voz Ao Conhecimento.




Há um bom tempo eu estava ausente das atividades de Divulgação Científica seja na internet, seja no mundo real. Assim como tudo é impermanente, essa etapa em minha existência (creio eu) findou-se, pois estou retornando com meu novo projeto pessoal, que se trata de meu proprio nome e marca.

No passado desenvolvi projetos desassociados de mim mesmo (meu nome pessoal), foi assim no Ciência Sem Censura, foi assim no Grupo de Astronomia e Fisica Concórdia-SC, foi assim no Debate Continuado (nome deste blog), e que, de certa forma e, por mim mesmo ter me afastado acabaram parando, foram muitos processos de autocrítica e falta de confiança em minha própria capacidade e conhecimentos, isso que faziam eu me perguntar o tempo todo se eu deveria e/ou tinha autoridade para falar sobre os assuntos que eu me dedicava a tentar divulgar e expressar. Então, me resguardei, freei minha missão de vida que se trata de socializar o conhecimento e o que eu sei, posso não saber muita coisa, mas o que sei pode ajudar as pessoas.

Nesse sentimento de que eu posso ser útil, assim como anteriormente eu queria ser (sempre quis) estou voltando a ativa. Douglas Ferrari - Dando Voz Ao Conhecimento trata-se de mim, Douglas Ferrari, enquanto ser humano que busca agregar valor às pessoas. Compartilhar o pouco daquilo que sei, compartilhar aquilo que faço, inspirar as pessoas a algo novo, a aventurarem-se, com responsabilidade, nessa jornada chamada vida. Mas, não somente como forma online, mas na vida real também, embora a internet será utilizada como meio de propagar tais atividades e pensamentos. Além de que dar voz ao conhecimento também é permitir e criar as condições para que todos tenham participação no conhecimento e também na sua expressão.

Essa expressão de retorno serve para apresentar um Douglas Ferrari que está renascendo, renascendo das cinzas, como uma Fênix. Um Douglas que esta aprendendo a reconhecer seu valor e que acredita que pode compartilhar este valor com os demais seres humanos.

Seja bem-vinda(o) ao renascimento do Douglas Ferrari.

Setembro Amarelo

  Quando se trata de saúde é muito mais fácil imaginarmos situações relacionadas a saúde física. Procuramos médicos para auxiliar-nos nesse ...